Com data-base em abril, os 6 mil servidores municipais de Guarujá e 3 mil aposentados terão a primeira assembleia da campanha salarial de 2022 no começo de janeiro. Será na quinta-feira (6), às 19 horas, na sede do sindicato Sindserv, onde definirão as reivindicações que serão encaminhadas ao prefeito Válter Suman (PSDB) no dia seguinte, sexta-feira (7). “Temos pressa”, diz o presidente Zoel Garcia Siqueira. “Queremos evitar complicações com a legislação que não permite aumento dos salários do funcionalismo depois de 8 de abril”.
Ele se refere à lei 9.504-1997. Ela proíbe correção salarial acima das perdas inflacionárias em ano eleitoral como 2022, quando os brasileiros votarão em presidente, governador, senador, deputado federal e estadual. O sindicalista teme ainda a possibilidade de reedição da lei 173-2020, do presidente Bolsonaro, que expira em 31 de dezembro próximo e proíbe correções salariais de servidores desde 27 de maio do ano passado. “Por isso e eventuais problemas no primeiro semestre do ano novo, queremos definir o índice e as demais cláusulas o mais rápido possível, antes que a prefeitura se embase na legislação para nos prejudicar”.
A diretoria do sindicato proporá à assembleia que reivindique reajuste salarial linear de 20%, além dos mesmos itens da pauta de 2021, que foram ignorados pela prefeitura. “Neste ano, será diferente”, adverte o sindicalista. “Além de iniciar mais cedo a campanha salarial, possibilitando que a categoria se organize e mobilize para possível embate, temos a unidade regional dos servidores”. No primeiro dia útil de janeiro, segunda-feira (3), Zoel participará de ‘live’ com os presidentes dos sindicatos de servidores de Santos, Praia Grande e São Vicente, quando articularão ações conjuntas.
Assim, em 12 de janeiro, quando o sindicato de Santos Sindest protestará na Praça Mauá, contra eventual recusa da prefeitura em negociar, lá estarão diretores de militantes das demais cidades. O programa ao vivo, com transmissão pelo Facebook e Youtube, contará com as presenças de Zoel, Fábio Pimentel (Santos), Adriano Lopes ‘Pixoxó’ (Praia Grande) e Edson Paixão (São Vicente). “O barulho será muito maior e com certeza incentivará as bases a participarem das suas respectivas lutas, com possibilidade de união geral em caso de intransigências dos prefeitos”.
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